quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Brasil se rende ao Banco Mundial mais uma vez

Estratégia & Análise – 5ª , 27 de novembro de 2008

Brasil se rende ao Banco Mundial mais uma vez Bruno Lima Rocha

A crise do sistema financeiro mundial atingiu o Brasil em cheio. Ao contrário dos opinólogos de plantão, não faço o elogio do acaso e das apostas. A crise acertou o país porque esta nação é governada por banqueiros, literalmente. O homem mais poderoso daqui é funcionário do Bank of America. Seu nome é Henrique Meirelles e tem uma sólida carreira ligada ao BankBoston. É presidente do Banco Central do Brasil (BC) e ganhou status de ministro porque estava sendo acusado por sua fortuna pessoal sem origem. Agora, apenas o Supremo Tribunal Federal (STF), nossa gloriosa Suprema Corte digna de livro de Bob Woodward e Scott Armstrong (“Por detrás da Suprema Corte”, Saraiva, 1985) pode julgá-lo.

Os fatos são diretos e falam por si só. O Brasil alega para a humanidade haver pagado sua dívida externa. O que devia para o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi quitado. O grosso dos credores privados também. Mas, na frieza das LTNs (Letras do Tesouro Nacional) o que ocorreu foi uma troca da dívida externa pelo super-endividamento público como forma de acumulação do capital especulativo. A fusão e concentração bancária é fruto desse gênio do crime. Agora, com a corda no pescoço, com os cinco maiores bancos do país sendo proprietários de 86% das agências e terminais eletrônicos, resta ao governo pagar a conta do fim da liquidez...

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