Data: 7 de dezembro
Hora: 9h
Local: Casa do Estudante
Avenida Getulio Vargas, número 85
Funcionários - BH
SÓ A LUTA PELO SOCIALISMO PODE SALVAR OS TRABALHADORES DA MISÉRIA
Durante anos, os imperialistas, os banqueiros e empresários, enriqueceram utilizando-se da especulação financeira e da exploração de nossa força trabalho. Eis que, agora, a crise capitalista criada por estes senhores, espalha-se como uma peste sobre o mundo. Os magnatas de todo mundo pedem socorro aos governos. Juntos planejam atacar ainda mais as conquistas dos trabalhadores, para permitir que eles continuem fazendo suas jogatinas.
Aquilo que muitos diziam ser apenas uma coisa passageira, fruto da especulação imobiliária e de créditos para moradia nos EUA, revelando a monstruosa e verdadeira face do sistema baseado na propriedade privada, demonstra que os governos e financistas, os grandes empresários são impotentes e não conseguem dominar controlar a ganância e as contradições na luta permanente pelo lucro.
É da fome voraz do capital em acumular, e da anarquia da produção que surgem as crises. Só que desta vez não é apenas uma indigestão, uma dor de barriga, ela é uma infecção cancerosa que teve origem no fantástico enriquecimento de algumas empresas, bancos, que, valorizando as suas ações, especularam e saquearam e agora choramingam pedindo ajuda.
A ganância feroz e contínua levou os capitalistas a produzirem mais e mais e agora que o povo e os trabalhadores estão sem dinheiro diminuirão o consumo e as mercadorias encalharão. Os capitalistas se desesperam com isso. À infecção especulativa do sistema soma-se uma crise de superprodução. A reação do moribundo paciente, o capitalismo, é a do monstro que a beira da morte quer engolir tudo a sua volta e destruir, em primeiro lugar, os empregos, demitindo, fechando empresas, reduzindo salários. Esse é seu alimento.
O que fazem os governos do capitalismo? Copiando a receita do Governo Bush, dos EUA, pegam o dinheiro, a riqueza do país, que é produto do trabalho de seu povo, e dá de presente aos banqueiros, aos ricaços empresários, aos criadores da crise. Contra isso, em todos os países os trabalhadores estão se organizando, saindo às ruas, realizando greves gerais, gritando: que os capitalistas paguem a conta.
Os trabalhadores reagem e começam a perceber que a salvação da humanidade, de suas vidas está na construção de outra sociedade, em outra economia, que não sejam baseadas na propriedade privada dos meios de produção, que não sejam baseadas na exploração e apropriação do lucro por um punhado de sedentos capitalistas.
Os trabalhadores começam a debater um novo sistema baseado na solidariedade e não na ganância que se origina no sistema capitalista. Começam a perceber que é necessário colocar abaixo esse sistema e erguer em seu lugar a sociedade socialista. Uma sociedade onde os trabalhadores produzirão para atender as necessidades do povo e não para engordar os bolsos dos patrões. Um sistema onde o fruto do trabalho será colhido e apropriado por toda a sociedade, em beneficio da saúde, educação, segurança, habitação e transporte e não para fazer crescer a riqueza de um punhado de capitalistas.
A CRISE E O GOVERNO LULA
No início da crise o Governo Lula, dizia que o Brasil estava blindado. Que a crise não nos atingiria. Que a recessão não existia. Depois começou a dizer que ela nos atingiria, mas não provocaria danos. Quando a recessão aprofundou-se na Europa, Ásia e EUA, América Latina, Oceania, África, antes que Lula e seus Ministros acordassem, os trabalhadores brasileiros já começavam a sentir os nefastos efeitos da crise. Os empresários, como não dormem no ponto, se articulam e prepararam para arrancar a pele dos trabalhadores, jogando o ônus da crise em nossas costas. Nós não vamos pagar essa conta!
Quando Lula despertou, ele foi rapidinho fazer a lição de casa que tinha sido passada pelo seu professor Bush. Como bom aluno, quer salvar o capital, e para isso baixou a Medida Provisória 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Federal comprarem instituições financeiras podres. Tudo para ajudar os comparsas de Lula e Meirelles, que perderam muito dinheiro na farra financeira montada por eles. Perderam as apostas em suas jogatinas nos cassinos financeiros (bancos de investimentos). Agora, Lula e Meirelles querem lhes dar mais dinheiro para que continuem a farra. Lula e Bush chamam isso de ação para salvar o mercado financeiro. Só que esse dinheiro pertence aos trabalhadores, ao povo.
OS TRABALHADORES NÃO PAGARÃO A CONTA!
A Vale, Ford, GM deram férias coletivas. Empresas importantes, produtoras de celulose e papel acusaram prejuízos bilionários em um mês. O setor siderúrgico e da mineração fechou fornos, as minas fecham as portas. O setor automobilístico enxuga o chão de fábrica. A construção civil desacelera. Os patrões já falam em demissões e revisão dos acordos coletivos. A Comissão do Trabalho do governo Lula autoriza as empresas a contratarem trabalhadores em regime temporário e terceirizados, o que logicamente levará ao rebaixamento dos salários. E a recessão está longe de ter atingido seu apogeu. Coisas piores virão.
A Esquerda Marxista em BH propõe à CUT e aos sindicatos que chamem os trabalhadores a realizarem Assembléias em todas as fábricas e prepararem a Greve Geral. Não será com negociações sem mobilização que garantiremos a vitória. Organizar os Comitês de Fábricas para enfrentar as demissões. A ordem deve ser uma só: se o patrão demitir, os trabalhadores devem entrar em greve e tomar as instalações. Contra a quebradeira, ocupar e produzir, exigir a estatização e garantir o controle operário da produção.
Ao mesmo tempo devemos exigir que o governo Lula estatize os bancos e as empresas em dificuldades financeiras, colocando tudo sob controle dos trabalhadores. Nós não necessitamos de patrões! Nós não vamos pagar a conta dos capitalistas! Nós que produzimos toda a riqueza devemos nos preparar para tomar em nossas mãos os meios de produção e colocar tudo a serviço da maioria do povo.
A Esquerda Marxista convida os jovens e os trabalhadores a se organizarem em seus locais de trabalho, estudo e moradia.
LANÇAMENTO DA CARTILHA SORE A CRISE
O companheiro Luiz Bicalho, dirigente, membro do Comitê Central da Esquerda Marxista, militante no Rio de Janeiro, estará aqui em Belo Horizonte para realizar o lançamento da Cartilha Sobre a Crise e analisarmos os caminhos a seguir. Juntos com as Brigadas Populares vamos realizar esse debate, certos de que só a unidade na ação abrirá o caminho da vitória. Junte-se a nós!
Convidamos a juventude, trabalhadores e trabalhadoras para participarem desta reunião.
Trabalhador venha debater conosco! Vamos nos preparar para enfrentar os patrões e impedir que ocorram demissões! Participe de seu sindicato, organize suas Comissões de Fábrica!
- Demitiu? Parou! Tomou! Estatização e Controle Operário!
- Jovem venha defender seu futuro! Defenda sua entidade estudantil e o Ensino Público e Gratuito!
VENHA PARTICIPAR!
VAMOS JUNTOS ENFRENTAR A CRISE E CONSTRUIR O SOCIALISMO!
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