terça-feira, 19 de maio de 2009

Hugo Chávez lança plano revolucionário na Venezuela para fomentar leituras de livros

Hugo Chávez, presidente da Venezuela mostra o caminho a trilhar para todos os governos latino americanos que se auto-definem como sendo progressistas e democráticos. Sim, é possível, mesmo dentro do marco institucional burguês, realizar ações arrojadas para que as massas proletárias obtenham consciência de sua força revolucionária. E nesse sentido citamos a erradicação do analfabetismo no país; o apoio institucional para que todas as pessoas obtenham no mínimo formação de primeiro grau completo (8 anos de escolaridade básica, o que representa a luta contra o analfabetismo funcional); apoio institucional para a disseminação da leitura de livros, revistas e artigos relacionados ao socialismo e ao marxismo e que sejam acessíveis as grandes massas proletárias; alterações curriculares em todas as escolas públicas e privadas do pais com o objetivo de que sejam de fato transformadoras e libertadoras, criando as condições para o surgimento de um novo homem e uma nova mulher mais solidários com seus semelhantes e respeitosos com a natureza. Tudo isso será realizado sem vetar, censurar ou restringir a propaganda ideológica disseminada pela mídia burguesa que opera em todos os rincões do país e atinge todas as classes sociais. Na Venezuela há liberdade plena de debater todos os assuntos de interesse, inclusive aqueles que transformam e revolucionam! A Venezuela é um país livre, democrático e em processo de transformação! Os artigos abaixo transcritos dão outras informações sobre o tema! Saudações Jacob David Blinder

14/05/2009 - 16h49

CHÁVEZ LANÇA PLANO REVOLUCIONÁRIO DE LEITURA NA VENEZUELA

CARACAS, 14 MAI (ANSA) - O governo da Venezuela lançou o Plano Revolucionário de Leitura (PRL), mediante o qual distribuirá milhares de livros com o objetivo de "construir o socialismo bolivariano do século XXI".

Para a iniciativa foram selecionadas 100 obras consideradas instrutivas, entre elas "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, livro com o qual o presidente Hugo Chávez presenteou o norte-americano Barack Obama durante a Cúpula das Américas, realizada no mês passado em Trinidad e Tobago.

"Vamos pedir uma autorização a Galeano para publicar na Venezuela uma edição de massa do livro", afirmou Chávez, acrescentando que o material historiográfico atualmente disponível não informa de maneira satisfatória, por exemplo, sobre a resistência indígena à colonização europeia.

Outra obra selecionada foi "O desafio e o fardo do tempo histórico", do húngaro István Meszaros, que segundo Chávez demonstra "como o capitalismo decapita a existência humana".

Também fazem parte do acervo clássicos como o "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels, e livros escritos por membros do governo, como "O socialismo venezuelano", do ministro das Finanças, Ali Rodríguez.

Há ainda uma coletânea de trechos de discursos do próprio presidente, chamada "Ideias cristãs e outros aportes ao debate socialista", na qual ele faz referência ao caráter socialista das palavras de Jesus Cristo.

Os livros da denominada "biblioteca popular comunitária" serão discutidos e analisados por "equipes revolucionárias de leitura, cada uma integrada por dez membros", destacou Chávez.

Em sua primeira etapa, o PRL será dirigido a adultos agrupados em organizações comunitárias, operárias e estudantis -- os chamados "conselhos comunais", criados pelo governo e que agora contribuirão para "a troca de saber por meio da leitura" e para "desmascarar a guerra psicológica feita por meios da oligarquia", afirmou o mandatário.

"Ler, ler, ler. É uma tarefa de todos os dias. A leitura faz bem à consciência. Devemos injetar todos os dias uma dose de libertação por meio da leitura", disse Chávez.

Em outubro de 2005, o governo da Venezuela declarou o país "território livre do analfabetismo", com base em resultados da Missão Robinson, programa de alfabetização implementado em 2003.

Até 2001, a média nacional de analfabetismo era de 9% entre os venezuelanos com mais de 15 anos. Entre 2003 e 2005, esta porcentagem diminuiu para 6%, segundo dados oficiais.

Venezuela

HUGO CHÁVEZ LANÇA 'PLANO REVOLUCIONÁRIO DE LEITURA' PARA INCENTIVAR LEITURA DE LIVROS DE ESQUERDA

RIO (OGlobo) O governo venezuelano tem feito de tudo nos últimos cinco anos para preencher com livros novos as a "seção ideológica" das bibliotecas públicas do país. Agora, com as estantes completas e o programa de alfabetização concluído, o presidente Hugo Chávez lança o Plano Revolucionário de Leitura para "reafirmar os valores que levam à consolidação do homem novo e a mulher nova, como base para a construção da pátria socialista", "desmontar o imaginário capitalista" e "recontextualizar a história", segundo o ministério da Cultura venezuelano, como mostra reportagem do jornal espanhol "El País" desta quinta-feira.

Chávez diz que o PRL foi criado para gerar "um ato coletivo orientado a fomentar o socialismo". "Ler, ler e ler, slogan de todos os dias. Leitura para a consciência", disse Chávez ao anunciar o lançamento do projeto na nova sede da Galeria de Arte Nacional e diante de um auditório de crianças.

- Temos que introduzir à contrarevolução todos os dias uma dose de liberação através da leitura - disse o presidente.

Rapidamente chagaram às bibliotecas os exemplares do "O Socialismo Venezuelano e o Partido que o Impulsionará", escrito pelo ministro das Finanças, Ali Rodríguez, e o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Alberto Müller Rojas. Também entre os títulos está a obra do ex-ministro do Poder Popular para a Cultura Farruco Sesto, "Por que sou chavista?", e "Idéias Cristãs e outros Aportes Socialistas", que reúne trechos dos discursos do presidente Chávez sobre a condição socialista de Jesus Cristo.

A seleção, claro, não deixou de lado livros sobre o pensamente do líder comunista Ernesto Che Guevara e o "Manifesto Comunista". Perguntado se o PRL se trata de um projeto ideológico, um representante do projeto, Edgar Páez, diz que "Sim, é".

- Houve uma declaração pública do comandante-presidente na própria ocasião do lançamento (do PRL), quando advertiu que se trata de um plano de formação, e todo plano de leitura é um projeto de formação ideológica - sustentou Páez, em uma entrevista publicada em uma revista editada pelo ministério da Cultura venezuelano.

Páez diz que uma das preocupações é que as crianças estariam "sendo formadas com livros que ainda chamam de descobrimento a invasão do império espanhol ou outros eufemismos que buscam adoçar o genocídio dos povos originários", acrescentando que, como parte do plano, o governo da Venezuela quer "começar as coisas por seus nomes".

Além dos livros mencionados para reforçar o chamado "socialismo do século XXI" bolivariano, a Venezuela promoverá a leitura de diversas obras de autores do país e estrangeiros editadas no país e distribuídas gratuitamente. Até o momento, não foram divulgados todos os títulos escolhidos por Chávez. Entre eles estão "Inventamos ou erramos", obra escrita no século XIX por Simon Rodríguez, mestre de Simon Bolívar, e alguns textos que foram objeto de culto da esquerda venezuelana dos anos 60 e 70, como "Venezuela Violenta", de Orlando Araújo, e "Teoria da Ideologia", de Ludovico Silva. Outros livros menos famosos e mais recentes estão na lista como "Ditadura mediática", de Luis Britto García; "Discursos de Chávez", de Leonardo Ruiz; "Che, comandante do Alba", de Modaira Rubio, e "O código Chávez", de Eva Golinger.

EDUCACIÓN HACIA LA FORMACIÓN DEL HOMBRE Y LA MUJER NUEVOS

NUEVO DISEÑO CURRICULAR: REVOLUCIÓN EN LAS AULAS

Educar a los niños y jóvenes para amar a la Patria y conocer la verdadera historia de Venezuela y América es necesario para alcanzar la transformación del país. Presidente Chávez resalta importante papel de los jubilados en la educación del país

Lograr que cada aula de clases se convierta en un recinto de transformación social es el objetivo del nuevo diseño curricular bolivariano, expresó el presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez.

“Antes de enseñarles a nuestros niños cómo se llamaban las carabelas de Cristóbal Colón, vamos a enseñarles los nombres de los barcos libertadores de Miranda y de los caciques indígenas. Vamos a luchar contra el machismo en las aulas, la igualación del hombre y la mujer hay que lograrla en las aulas, así que ese currículo hay que seguir transformándolo desde abajo, para asegurarnos la formación del hombre y la mujer nueva”, expresó el presidente Chávez durante el acto de firma de la convención colectiva social con el magisterio.

Así mismo, instó a los maestros y profesores a hacer una revolución en cada aula, para alcanzar la transformación del país. En este sentido consideró necesario inculcar en los niños y jóvenes el amor por la Patria, “de nuestra verdadera historia, códigos y valores, y la Patria no es sólo Venezuela, la Patria es toda América”.

Aseguró que se debe seguir avanzando en la construcción del currículo bolivariano y los nuevos métodos tradicionales de educación, para alcanzar “la educación para la liberación”.

El presidente Chávez también se refirió a la situación de los jubilados, que con esta convención colectiva se han visto ampliamente beneficiados. “El jubilado no es un desecho, es un ser humano con una gran carga de vida y de experiencia que puede dar muchos aportes”, señaló.

Prensa Presidencial / Alexandra Sánchez

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