segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

CONFECOM: Artigo publicado na Italia

Quem são eo que fazem o jogo da mídia no Brasil

"Na América Latina, o tema dos meios de comunicação social, a concentração da propriedade dos meios de comunicação, tem uma relação direta com o futuro da nossa democracia", escreveu ele alguns anos atrás, vice-presidente Aram Aharonian, depois de o recém-satélite Telesur. O nó era o papel desempenhado pela mídia na promoção da afirmação de ditaduras e seu consentimento em primeiro lugar, e em seguida, o apoio dado no neo 80's and 90's, as políticas liberais dos primeiros governos democráticos. Famosa foi a tarefa realizada pelo jornal El Mercurio na promoção do golpe militar de Augusto Pinochet contra o governo da Unidade Popular de Salvador Allende em 1973. O sociólogo Armand Mattelart chamado o caso do Chile ", um evento da escola," desde o golpe de Estado foi posto em prática "pela CIA, de corporações multinacionais e eletrônica de cobre e agências de notícias dos Estados Unidos, em estreita simbiose com a mídia de oposição e as forças armadas locais. "

Nos últimos anos, com o despertar do continente latino-americano e da emergência de governos progressistas em vários países, a questão da democratização dos meios de comunicação se juntou a agenda política. Prioridades, a quebra dos antigos monopólios eo retorno da palavra para os milhões de mudas por ano, a manter à margem da vida política e na sociedade.
Um primeiro passo foi a criação em 2005 do emitente satélite Telesur público pela Venezuela, Argentina, Cuba, Uruguai e Bolívia, a fim de superar a histórica falta de informação nos países sul-americanos em nossos vizinhos. Em seguida, os passos para a democratização dos meios de comunicação têm se multiplicado, "A Venezuela se recuperou de rádio do espaço, primeiro apreendidos por oligarquias os vassalos de interesses E.U., transformando-o em um bem público. Bolívia estabeleceu uma rede de rádio Indígenas e lançou as mudanças de audiência do jornal. Argentina quebrou o monopólio do Grupo Clarín e reforçou a televisão e rádio públicas ", diz o jornalista brasileiro Beto Almeida. A última etapa da viagem foi a Conferência Nacional de Comunicação, que decorreu recentemente no Brasil.
A situação brasileira é caracterizada pelo domínio incontestado das onze famílias, entre as quais se destaca Marinho, dona da Globo. Fundada por Roberto Marinho em 1962, dois anos antes do golpe, graças à gigante E.U. Time-Life, o grupo Globo durante a ditadura se tornou a maior empresa da comunidade brasileira, que é dono de rádio, televisão e jornais de todo todo o país. Sobreviveu à ditadura, o grupo manteve-se o principal instrumento para a gestão do consentimento da elite brasileira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, conseguiu vencer as eleições, apesar dos ataques ferozes da TV Globo e os jornais, mas nos últimos anos tinha sempre buscou um equilíbrio com esse grupo, de modo a ser apontado como um ministro das Comunicações seu homem: o ex-jornalista Hélio Costa.
A Conferência Nacional, em média, representou uma ruptura com esse cenário. Explique Murilo Cesar Ramos, coordenador do seminário sobre políticas de comunicação da Universidade de Brasília: o Brasil tem uma longa tradição de conferências sobre problemas sociais do país. O primeiro, sobre a saúde, foi em 1941. O presidente Lula em seus dois mandatos revitalizou esta ferramenta, mas a questão da democratização da comunicação sempre foi um tabu, tanto que a questão não era apresentar o programa de governo. E 'foi uma surpresa, portanto, quando o Fórum Social Mundial em Belém, em janeiro, Lula anunciou a conferência.
A Conferência Nacional, em média, foi a última rodada de um processo de democracia participativa, que durou vários meses e possui 27 etapas envolvidas no local cerca de 50 mil pessoas no Brasil. As propostas apresentadas foram mais de 6 mil, então reorganizado em 1600 e coletados em cerca de quinze notebooks da Fundação Getúlio Vargas. O objetivo era produzir uma plataforma de programação para ser apresentado ao Parlamento para enfrentar a alteração da legislação sobre telecomunicações. Uma viagem que não foi sem obstáculos e limitações, principalmente porque o grupo Globo tem tentado todas as formas de fazer descarrilar a iniciativa. Pelos movimentos sociais tem havido muitas críticas contra o governo, em particular, a decisão de participar da conferência as empresas de comunicação no Brasil, com uma representação igual ao de movimento: 40 por cento dos delegados à cabeça com os restantes 20 por cento para o Estado. Indymedia Brasil também destacou como algumas leis para reformar o sector, como a televisão digital, já estão em discussão no Parlamento e é improvável que ser tidos em conta os resultados da Conferência. No entanto, os trabalhos da Conferência não tem sido menos combates e, finalmente, levantou-se 672 propostas.
Os pontos de maior conflito foi a questão do controle social da mídia, a tributação das empresas comerciais para a promoção de políticas públicas eo estabelecimento de regras claras contra a concentração dos media e da emissão de licenças. A maior batalha foi conduzida pela rádio comunitária, um dos mais engajados nesses anos de democratização da mídia. "O problema das rádios comunitárias é que o governo não permite não emitir, ou libera os poderosos oligarcas", disse Aloisio Andrade Rádio Juventude uma rádio comunitária na Rede Abraço. O fenômeno relatado é o de "Coronel Eletronico", a concentração nas mãos das emissoras locais notáveis que são utilizados para a gestão do consentimento e à manutenção do poder. Hoje, no Brasil 30 por cento dos senadores e 15 por cento dos membros são titulares de licenças de radiodifusão.
Será muito difícil que as propostas sejam aprovadas pelo Parlamento, especialmente porque eles tocam interesse muito forte. Tanto o jornal O Globo, tanto o ministro das Comunicações, Hélio Costa, a Conferência concluiu recentemente se apressou a minimizar o trabalho chamando-o de "wishful thinking da extrema-esquerda no Brasil não terá implicações práticas." Membro da opinião contrária e Luiza Erundina Rosane Bertotti, da Central Única dos Trabalhadores. Erundina durante anos na fila da frente para a reforma da mídia no Brasil, disse: "Esta é uma luta começou há muito tempo, muito antes da conferência em si, eo Governo não pode deixar de levar em conta as propostas apresentadas". Bertotti ênfase no compromisso do próximo movimento, "não podemos considerar esta conferência como um ponto de chegada, mas como um ponto de partida, uma base para novas lutas e uma crescente democratização da comunicação no país."

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