Os
presidentes dos países da América Latina e do Caribe aprovaram, nesta
terça-feira em Cancún, no México, a criação de um novo bloco que
represente todas as nações da região sem a participação do Canadá e dos
Estados Unidos.
O organismo se chamaria, temporariamente, Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e iniciaria suas atividades a partir de julho de 2011 – data da próxima Cúpula da América Latina e do Caribe em Caracas, na Venezuela.
“Finalmente há um consenso sobre isso, também houve discussões intensas”, disse o presidente do México, Felipe Calderón. Segundo ele, o novo bloco deve “impulsionar a integração regional e promover a agenda regional em encontros globais”.
Até agora, os líderes ainda não incluíram Honduras no novo grupo regional.
O bloco seria uma alternativa à Organização dos Estados Americanos (OEA) – o principal fórum das relações regionais nos últimos 50 anos. A OEA tem sofrido críticas de seus próprios membros após uma série de embates políticos e comerciais entre países da região e os Estados Unidos.
Segundo o comunicado divulgado pelos líderes, o bloco terá entre seus princípios promover o respeito ao direito internacional, a igualdade dos Estados, evitar o uso de ameaça de força e trabalhar a favor do meio ambiente na região.
Além disso, o organismo deve promover a integração política da região assim como o diálogo com outros blocos. As regras de operação definitivas deverão ser adotadas no evento de Caracas, no próximo ano, ou na Cúpula que ocorrerá no Chile, em 2012.
Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos em 1962 por causa do sistema político socialista da ilha. Em 2009, a OEA decidiu aceitar novamente os cubanos no bloco, mas Cuba rejeitou.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já havia expressado seu apoio à proposta, afirmando que seria uma ação para distanciar a região da “colonização” americana.
Um representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que não acredita que o novo bloco substituirá a OEA. Os termos do novo organismo e a eventual substituição do Grupo do Rio e da Cúpula da América Latina e do Caribe pelo novo bloco ainda não foram esclarecidos.
Segundo o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, “é muito importante que não tentemos substituir a OEA”. “A OEA é uma organização permanente e tem suas próprias funções”, disse.
O organismo se chamaria, temporariamente, Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e iniciaria suas atividades a partir de julho de 2011 – data da próxima Cúpula da América Latina e do Caribe em Caracas, na Venezuela.
“Finalmente há um consenso sobre isso, também houve discussões intensas”, disse o presidente do México, Felipe Calderón. Segundo ele, o novo bloco deve “impulsionar a integração regional e promover a agenda regional em encontros globais”.
Até agora, os líderes ainda não incluíram Honduras no novo grupo regional.
O bloco seria uma alternativa à Organização dos Estados Americanos (OEA) – o principal fórum das relações regionais nos últimos 50 anos. A OEA tem sofrido críticas de seus próprios membros após uma série de embates políticos e comerciais entre países da região e os Estados Unidos.
Princípios
O novo organismo foi aprovado pelos 25 chefes de Estado e de governo que participaram da Cúpula no México.Segundo o comunicado divulgado pelos líderes, o bloco terá entre seus princípios promover o respeito ao direito internacional, a igualdade dos Estados, evitar o uso de ameaça de força e trabalhar a favor do meio ambiente na região.
Além disso, o organismo deve promover a integração política da região assim como o diálogo com outros blocos. As regras de operação definitivas deverão ser adotadas no evento de Caracas, no próximo ano, ou na Cúpula que ocorrerá no Chile, em 2012.
'Substituição'
O presidente de Cuba, Raúl Castro, elogiou o anúncio sobre a aprovação do novo bloco, que incluiria o país, diferentemente da OEA.Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos em 1962 por causa do sistema político socialista da ilha. Em 2009, a OEA decidiu aceitar novamente os cubanos no bloco, mas Cuba rejeitou.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já havia expressado seu apoio à proposta, afirmando que seria uma ação para distanciar a região da “colonização” americana.
Um representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que não acredita que o novo bloco substituirá a OEA. Os termos do novo organismo e a eventual substituição do Grupo do Rio e da Cúpula da América Latina e do Caribe pelo novo bloco ainda não foram esclarecidos.
Segundo o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, “é muito importante que não tentemos substituir a OEA”. “A OEA é uma organização permanente e tem suas próprias funções”, disse.
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