segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Banda larga é prioridade do governo federal


Assista em:
http://www.youtube.com/watch?v=Fez_x4DrIGY

Abaixo, outras informações.


Um abraço,

Carlos R. S. ( Beto )
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http://blog.planalto.gov.br/paulo-bernardo-universalizar-banda-larga-no-pais-e-prioridade-de-governo


Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, concede entrevista no

Palácio do Planalto após audiência com presidenta Dilma Rousseff

Paulo Bernardo: universalizar banda larga no País é prioridade de governo


Após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto,

o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) deu entrevista aos
jornalistas e explicou que o governo está focado para oferecer à
população acesso bom e barato à internet por banda larga. Foto: Wilson
Dias/ABr

Universalizar o serviço de banda larga é prioridade do governo,

afirmou nesta sexta-feira (7/1) o ministro Paulo Bernardo
(Comunicações) após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff no
Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Segundo ele, a presidenta
recomendou manter foco num plano nacional que leve à população um
sistema com qualidade e baixo custo. O ministro revelou que inicia, na
próxima semana, reuniões com setores envolvidos na questão, como
empresas de telefonia e provedores de acesso, além de entidades
sindicais e sociais. O ministro espera que até o mês de abril tenha
fechado o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) (arquivo PDF para
baixar).
   “Vou ter a semana inteira de covnersa para tentar entender mais.
Será um trabalho em conjunto. Existe uma classe média cada vez mais
numerosa e as pessoas estão cada vez mais sedentas ao acesso às novas
mídias.”

Em sua conversa com a presidenta, o ministro Paulo Bernardo repassou

as ações promovidas nesta primeira semana à frente ao Ministério das
Comunicações. O principal tema da conversa foi o serviço de banda
larga e como facilitar o acesso da população a ele. Paulo Bernardo
informou que para atender à demanda, a Telebrás utilizará as redes de
fibra ótica de empresas estatais federais e estaduais, como os cabos
da Petrobras e das concessionárias de energia elétrica, por exemplo.

O ministro informou ainda que decidirá por uma remuneração pelo uso da

infraestrutura das estatais. Bernardo explicou que vem mantendo
diálogo com o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), para fechar o
modelo de exploração da fibra ótica. “A orientação da presidenta Dilma
é que a Telebrás use a rede com remuneração definida”, disse ele.

Sobre o contingenciamento do orçamento da Telebrás, Bernardo disse

que, num primeiro momento a empresa vai se adequar às diretrizes, mas
se for necessário ele recorrerá ao Tesouro Nacional. Ele, que ocupava
anteriormente o Ministéro do Planejamento, Orçamento e Gestão, brincou
com os jornalsitas ao afirmar que seria o último funcionário do
governo a reclamar sobre corte no orçamento.

Paulo Bernardo também voltou a opinar sobre o preço a ser cobrado ao

consumidor pelo serviço de banda larga. Segundo o ministro, uma conta
mensal de R$ 30 seria plausível. Ele acha que as empresas privas, em
vez de oferecerem produtos mais caros e atendendo uma fatia menor da
população poderia colocar suas reedes a preços mais acessíveis. O
ganho seria na escala. ”Defendemos uma reflexão nisso. Ou seja, que as
empresas ganhem na escala. Pretendo colocar esta proposta a mesa.
Começaremos uma negociação”, disse.

O ministro conversou também sobre o projeto que trata marco

regulatório das comunicações. Ele disse que recebeu nos últimos dias a
proposta preparada pelo ex-ministro chefe da Secretaria de Comunicação
Social, FRanklin Martins, e que a partir de agora fará um exame mais
detalhado. Serão observados cada ponto colocado no documento. O
ministro acha que até o final do ano terá uma decisão sobre o assunto
e que pretende submetê-lo a consulta pública para receber sugestões do
setores interessados.

Bernardo explicou que numa outra frente de ação irá trabalhar no

preparo do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), que tem por
objetivo levar os serviços de telecomunicação aos diversos setores da
população brasileira. O ministro espera que a proposta esteja
concluída até abril.

Com relação a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o

ministro acredita que as mudanças feitas na diretoria conseguiu
resolver questões que complicavam a administração da autarquia.
Bernardo informou que a partir da recomendação recebida no fim do ano
passado buscou formar uma diretoria técnica. “O Correios é mais
simples. Parece que a diretoria não tinha coesão. Fui atrás de
currículos e formei uma diretoria técnica”, explicou.

A concessão de emissoras de rádio e televisão para políticos também

foi colocada na entrevista no Palácio do Planalto. Bernardo explicou
que numa entrevista dada a jornalista Elvira Lobato, da Folha de S.
Paulo, manifestou posição pessoal sendo contrário que políticos
controlem as emissoras. Porém, o ministro acha mais fácil que o
Congresso Nacional aprove, por exemplo, um impeachment do que
regulamentar a lei que impede a participação de políticos -- inclusive
parlamentares -- no comando das concessões. Isso vai ser tratado,
segundo ele, no marco regulatório do setor de telecomunicações.

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