sexta-feira, 20 de março de 2015

Documentário norte-americano diz que mídia brasileira é patrocinada pelo governo dos EUA para atacar Petrobrás

Documentário norte-americano diz que mídia brasileira é patrocinada pelo governo dos

Documentário norte-americano diz que mídia brasileira é patrocinada pelo governo dos EUA para atacar Petrobrás





Documentário viral nos EUA, 'Koch Brothers Exposed' lançado em 2012 mostra como os bilionários 
David e Charles Koch compraram o congresso norte-americano e hoje patrocinam a grande mídia brasileira para atacar a Petrobrás


Por Antonio Carlos



David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da
qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da
segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual
de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas
maldosas operações no cenário político do país.

Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o
que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas
convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da
presidenta Dilma.

Segundo
a Folha de São Paulo o “Movimento Brasil Livre”, uma organização
virtual, é o principal grupo convocador do protesto. A página do
movimento dá os nomes de seus colunistas e coordenadores nos Estados.
Segundo o The Economist, o grupo foi “fundado no último ano para
promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.

Entre os “colunistas” do MBL estão Luan Sperandio Teixeira, que é
acadêmico do curso de Direito Universidade Federal do Espírito Santo e
colaborador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL) do Espírito Santo [leia a ressalva
feita por Luan, em mensagem a “Outras Palavras”];Fabio Ostermann, que é
coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal do
Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e diretor executivo do Instituto
Ordem Livre, co-fundador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL), tendo
sido o primeiro presidente de seu Conselho Consultivo, e atualmente,
Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal (IL). Outros
participantes são Rafael Bolsoni do Partido Novo e do EPL; Juliano
Torres que se define como empreendedor intelectual, do Partido Novo, do
Partido Libertários, e do EPL.

Segundo o perfil de Torres no Linkedin, sua formação acadêmica foi no
Atlas Leadership Academy. Outro integrante com essa formação é Fábio
Osterman, que participou também do Koch Summer Fellow no Institute for
Humane Studies.

A Oscip Estudantes pela Liberdade é a filial brasileira do Students for
Liberty, uma organização financiada pelos irmãos Koch para convencer o
mundo estudantil da justeza de suas gananciosas propostas. O presidente
do Conselho Executivo é Rafael Rota Dal Molin, que além de ser da
Universidade de Santa Maria, é oficial de material bélico (2º tenente
QMB) na guarnição local.



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Outras das frentes dos irmãos Koch são a Atlas Economic Research
Foundation, que patrocina a Leadership Academy, e o Institute for Humane
Studies, às quais os integrantes do MBL estão ligados.

Entre as atividades danosas dos irmão encontra-se o roubo de 5 milhões de barris de petróleo em uma reserva indígena
(que acarretou uma multa de 25 milhões de dólares do governo americano)
e outra multa de 1,5 milhões de dólares pela interferência em eleições
na Califórnia. O Greenpeace considera
os irmãos opositores destacados da luta contra as mudanças climáticas.
Os Koch foram multados em 30 milhões de dólares em 300 vazamentos de
óleo.

As Koch Industries têm suas principais atividades
ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de
produtos químicos derivados e fertilizantes. Com esse leque de
atividades não é difícil imaginar o seu interesse no Brasil — a
Petrobras é claro. Seus apaniguados não escondem esse fato.

O MBL, que surgiu em apoio à campanha de Aécio Neves, não esconde o que
pretende com a manifestação: “O principal objetivo do movimento, no
momento, é derrubar o PT, a maior nêmesis da liberdade e da democracia
que assombra o nosso país” disseram Kim Kataguiri e Renan Santos em um
gongórico e pretensioso artigo na Folha de S.Paulo. Eles não querem ser
confundidos com PSDB, que identificam com o outro movimento: “os caras
do Vem Pra Rua são mais velhos, mais ricos e têm o PSDB por trás” diz
Renan Santos. “Eles vão pro protesto sem pedir impeachment. É como fumar
maconha sem tragar”. Kataguiri não se incomoda que seja o PMDB a
ascender ao poder: “O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário”. Mas
Pedro Mercante Souto, outro dos porta-vozes do MBL, foi candidato a
deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSDB (com apenas 0,10% dos votos
não se elegeu).

Apesar do distanciamento do PSDB a manifestação do dia 15 parece ser
apenas uma nova tentativa de 3º turno, mas como vimos ela esconde uma
grande negociata. “Business as usual”.



Veja abaixo Koch Brothers Exposed,
documentário lançado em 2012 que se tornou viral nos EUA ao mostrar
como os bilionários David e Charles Koch, representando o 1%,
desvirtuaram a democracia americana, comprando a Câmara e o Senado.





Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/documentario-norte-americano-diz-que.html#ixzz3Uw3JytIeEUA para atacar Petrobrás
https://www.youtube.com/watch?v=2N8y2SVerW8#t=1950

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