quinta-feira, 15 de maio de 2008

Aquel@s que se solidarizarem com o relatado abaixo,
podem enviar esta mensagem, ou outra que produzirem,
para os seguintes endereços:
min. relações exteriores Equador
http://www.mmrree.gov.ec/, min. da justiça Equador
http://www.justiciaecuador.gov.ec/, e mais para os
abaixo, que que correspondem a Embaixada e Consulados
do Equador no Brasil (RJ, SP, BH).
P.S.- A reprodução na íntegra ou em parte do texto
abaixo, não carece de citação de autoria.

Prezado Embaixador da República do Equador no Brasil,
Sr. Eduardo Mora, e demais titulares das Instituições
Destinatárias

É com todo o respeito que nos dirigimos, à Vossa
Senhoria.

Temos defendido aqui no Brasil, com veemência e
solidariedade, a atual jornada política do Povo
Equatoriano, encarnada na eleição do presidente Rafael
Correa.

Julgamos que a República do Equador pode
reencontrar-se com o melhor e o mais justo de sua
história, nestes novos tempos.

Mas, nos afligimos com os recentes acontecimentos,
envolvendo a prisão, denunciada como ilegal, de um
militante do CMI (Centro de Medios Independientes
Equador - www.ecuador.indymedia.org) Guillermo León
García Aristizabal, apelidado(apodado) como Antonio,
como descrito no anexo 1, postado ao final.

O CMI (Centro de Medios Independentes), importante
veículo de Luta Anti Capitalista, aqui no Brasil acaba
de receber uma comenda póstuma, conferida pelo Grupo
Tortura Nunca Mais (de grande relevância e
representatividade social), conferida a um grande
militante de seus quadros de voluntários, assassinado
nos acontecimentos de Oaxaca-Mexico. A memória do
jovem Brad Will representa o que há de melhor como
ativismo consciente e em defesa de um mundo mais
justo. Da mesma forma que os CMIs do mundo também
perseguem estes ideais. Suas páginas virtuais de
discussão política são abertas e públicas.

Portanto, exigimos, por direito, um comunicado
explicativo e o reparo desta injustiça perpetradas
contra vozes que, embora muitas vezes divergentes,
contribuem de forma inequívoca, para a construção de
um mundo melhor. Pensamos que a criminalização de
Movimentos Sociais não é desejável em Democracias
Plurais e Populares.

No Anexo 2, é reproduzida o tipo de postagens geradas
pela reação política, que atitudes deste tipo contra
militantes sociais possibilitam, em grave prejuízo à
Luta anti Capitalista.

É contra este tipo de posições ideológicas expostas no
ANEXO 2 que muitos militam, dentro e fora das páginas
virtuais do CMI (Centro de Mídia Independentes).

Cordialmente

Raymundo Araujo Filho


ANEXO 1

Comunicadores independentes do CMI-Equador são
vítimas de prisão arbitrária
Fonte: www.midiaindependente.org (CMI- BRASIL)

Na última terça-feira, 6 de maio de 2008, entre as 10
e 12 da noite, foram presos os comunicadores sociais
Carlos Andrade, Santiago Cadena, Diana Cabascango,
Francisco Jimenez membros do Centro de Mídia
Independente, Indymedia-Equador.

O fiscal do caso, Doutor Francisco Noboa, comandou o
operativo de invasão aos domicílios e a execução das
prisões. Este fiscal se negou a informar ao advogado
dos/a detidos/a sobre as razões de suas detenções, não
quis informar qual o juiz com conhecimento de causa,
não mostrou a ordem de prisão, nem mesmo a ordem para
busca e apreensão de domicílio.

Esta ação viola 24(4) artigo da Constituição do
Equador, que afirma:

Toda pessoa, ao ser detida, tem o direito de conhecer
de maneira clara as razões da sua detenção, a
identidade da autoridade que a ordenou, dos agentes
que executaram a ordem e dos responsáveis do
respectivo interrogatório.

Por esta razão, o INREDH (Fundación Regional de
Asesoría en Derechos Humanos), apresentará a denúncia
contra o agente fiscal mencionado.

#Leia Mais#

Página Indymedia Equador | LIBERDADE DE EXPRESSÃO
AMEAÇADA NO ECUADOR |
...........www.ecuador.indymedia.org

ANEXO 2

Polícia Política de Correa cerceando o CMI do Equador
Por Tenório Abraão 13/05/2008 às 12:37

A América Latina vive um estranho momento em que
líderes identificados com o socialismos, exacerbam
suas funções presidenciais e iniciam a caminhada pelo
cerceamento da liberdade de expressão e de pensamento.
Por incrível que possa parecer o CMI do Equador,
conheceu a fúria da Polícia Política Socialista de
Correa, que invadiu e prendeu pessoas em um dos
importantes covís esquerdistas.
Quando no dia, 6 de maio de 2008, foram presos os
comunicadores sociais Carlos Andrade, Santiago Cadena,
Diana Cabascango, Francisco Jimenez membros do CMI do
Equador, a esquerda apoiadora de Correa silenciou.

A polícia política de Correa pisou descaradamente na
Constituição e sem motivo algum negou informar os
reais motivos das prisões.

A desorientada esquerda não sabe, não viu e nem quer
saber o que o capataz do Chávez está fazendo no
Equador. O negócio é romantizar a violência para
incobrir a incompetência da defenestrada administração
de Correa no Equador.

O tempo passa e a patetice continua na cabeça dos
esquerdopatas da AL.

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