Ontem (3), a 39ª Assembleia Geral da OEA aprovou, por consenso, a revogação do decreto de 47 anos que não permitia Cuba de fazer parte do Sistema Interamericano e, com isso, fazer parte da organização.
"Essa determinação não muda nosso critério sobre a entidade e não modifica em nada a postura de Cuba de se tornar membro do grupo", afirmou o presidente do parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, à Prensa Latina.
"Há muitas coisas que devem mudar e que, por suposto, não possuem nada a ver com a resolução de 1962", considerou Alarcón. O parlamentar ainda tratou a resolução de 1962 como "uma medida que era anacrônica e distante da realidade".
Enquanto os países latino-americanos e caribenhos celebram a medida da OEA, parlamentares estadunidenses criticaram a revogação do embargo a Cuba. Integrantes do Partido Republicano dos EUA estão exigindo a eliminação do financiamento à OEA após a aprovação da resolução favorável a Cuba. Para os republicanos, a medida é um exemplo de "absoluta incompetência diplomática" do governo do democrata Barack Obama. Alguns parlamentares de situação também criticaram a medida. Segundo a Infobae, o democrata de Nova Jersey Bob Menéndez qualificou o acordo como "débil" e "absurdamente vago". Menéndez declarou que o Congresso irá discutir em que medida está "disposto a apoiar à OEA como instituição". Por outro lado, a imprensa oficial de Honduras divulgou que o presidente do país e anfitrião da Assembleia da OEA, Manuel Zelaya, considerou que o povo cubano foi "absolvido pela história" e que se fez uma "sábia retificação" ao derrogar o acordo de 1962. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comemorou o acordo que, segundo ele, é resultado das mudanças políticas registradas na região. "Já não somos o quintal dos Estados Unidos, já não somos colônia", disse Chávez.
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