Os
responsáveis pelo jornal Folha de São Paulo notificaram judicialmente
um blogueiro que vinha fazendo campanha na rede mundial de computadores
pelo cancelamento de assinaturas do jornal.
Quem
vai notificar a Folha por ter emprestado os carros/camionetes/caminhões
para o transporte de presos políticos à época da ditadura? Eram
transportados para sessões de tortura, para “atropelamentos”
(eliminação sumária) ou, na melhor das hipóteses – dentre essas
anteriores evidente – de uma prisão para outra.
Ou
pela falsa ficha policial da ministra Dilma Roussef, já que engajados
na campanha de uma dos mais perigosos políticos da máfia tucana, o
governador José Jânio Serra? O ombudsman da Folha , uma espécie de juiz
das matérias publicadas pelo jornal numa tentativa aparentemente
democrática de corrigir erros, ou informações equivocadas, advertiu a
redação que a ficha era falsa e ficou por isso mesmo, punido foi o
ombudsman, pois “democracia” ali é de brincadeira, fachada.
A
participação do jornal Folha na ditadura militar, engajada no processo
que levou empresários, banqueiros e latifundiários a buscar apoio nos
EUA para o golpe de 1964, foi denunciada em A DITADURA ESCANCARADA, do
jornalista Élio Gaspari, que hoje é colunista do jornal.
Assinar
a FOLHA para que? Ler mentiras, notícias distorcidas com aparente
tentativa de parecer verdade? Aquela mania de infográfico – que ninguém
lê, ou tenta entender – para dar a impressão que estar matando a cobra
e mostrando o pau?
O
jornal Folha de São Paulo recebeu as gravações das conversas de FHC,
quando presidente, com o pessoal do Ministério das Comunicações,
Mendonça de Barros e Lara Resende, sobre as privatizações do setor de
telefonia principalmente a concorrência onde entrava a extinta Telemar
, da família Jereissati entre outros sócios e ficou na moita. Publicou
parte do que não comprometia o presidente de então, FHC (está
precisando urgentemente de tratamento psiquiátrico, do contrário morre
de invejo/neurose, ou começa a andar nu pelas ruas) e disse, na
primeira página que o resto das gravações não seria divulgado, pois
eram fatos pessoais e isso não interessava.
Que
fatos pessoais? A mãe de Paola Pimenta da Veiga, mulher de Pimenta da
Veiga, ex-glamour girl do Pampulha iate Clube em Belo Horizonte,
fechando com FHC na cama no palácio das Mangabeiras em BH, a vitória da
telemar na concorrência (representava a Andrade Gutierrez, uma das
sócias da família Jereissati), a doação para o ínclito presidente, além
lógico, da nomeação de Pimenta para o Ministério no lugar de Mendonça
de Barros, tudo na disputa de poder com Pedro Malan, um assassino frio,
sem emoções, que comandava a outra e a mais forte quadrilha do governo
de então.
A
mídia, a grande mídia, no Brasil é um exercício lastimável de “quem
quer um bom dia diga eu”, na figura medíocre e “pastelizada” de Willian
Bonner, uma espécie de escravo modelo que representa seu papel com
privilégios, vantagens e excelente remuneração. Nada além disso.
E
a Folha é só um jornal que se espremer sai sangue também; O sangue dos
torturados, assassinados, estuprados nas prisões da ditadura militar e
transportados nos carros da empresa.
Não há porque não cancelar as assinaturas, é um exercício de dignidade pessoal, é respeitar-se a si em primeiro lugar.
Está
certo o blogueiro que pede que isso seja feito. E a reação do jornal
mostra que esse tipo de denúncia funciona.Mande a Folha para o espaço.
Só não é pasquim, porque o conceito da palavra mudou depois do célebre
e decisivo O pasquim, instrumento fundamental na ridicularização dos
nossos generais durante a ditadura militar.
Via Os Amigos do Presidente Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário